Sem mais delongas, quero convidar os leitores a viajarem comigo à incrível Galáxia Mangá! Alerto desde já que precisamos estender suas estadias por ser um assunto abrangente demais (Tradução: dividir a postagem em partes).
Basicamente, hoje esclarecei alguns pontos sobre o estilo do mangá, que vale também para os animes.
Então, sigam-me e acomodem-se! ~( ≧ ω ≦) ~
O mangá é facilmente reconhecido pelas suas características únicas, como olhos expressivos e onomatopéias até de sentimentos. Além do formato diferente e a leitura inversa aos quadrinhos ocidentais.
Basicamente, o mangá é constituído desses elementos descritos acima. Mas, por que desenhar olhos grandes? O silêncio não tem som, para que representá-lo?
Como mencionei antes, Osamu Tezuka (Deus do Mangá) renovou o estilo do mangá nos anos 1940. Sendo fã de Takarazuká e das animações da Walt Disney, ele associou as ideias americanas de desenho nas próprias criações.
Sabendo disso, a resposta para a primeira questão é bem simples: os olhos grandes expressam as emoções dos personagens mesmo num quadrinho pequeno, facilitando a compreensão de imediato.
De acordo com o bom dicionário a onomatopéia é o "vocábulo cuja pronúncia lembra o som da coisa ou a voz do animal". Nas histórias em quadrinhos são escritas com letras caracterizadas em diversos estilos e tamanhos para compor o visual gráfico de uma página.
No mangá, as onomatopéias têm uma função um pouco diferenciada. São comumente usadas para representar os sons da natureza (chamadas giongo, 擬音語) e estados psicológicos e físicos dos personagens (chamadas de gitaigo, 擬態語), também podendo figurar os advérbios japoneses. Por exemplo, o latido de um cão é "wan wan" ( ◕ ∀ ◕ ) e o silêncio é representado por "shiii~n".
Tezuka importou também as representações visuais como as linhas contínuas de movimento e a alternância das figuras, geralmente personagens, se sobressaindo os quadros dando uma perspectiva mais realista.
As HQs japonesas costumam ser impressas em preto e branco ou escala de cinza, com algumas páginas coloridas no início dos capítulos - normalmente dando-nos as possíveis ideias de como se caracterizam os personagens, como cor dos olhos e dos cabelos, e suas vestimentas. São produzidas em papel reciclado, comumente usados em jornais e nas agendas telefônicas, para que seus valores monetários fiquem acessíveis e elas sejam compradas e lidas pelo máximo de pessoas.Basicamente, o mangá é constituído desses elementos descritos acima. Mas, por que desenhar olhos grandes? O silêncio não tem som, para que representá-lo?
Como mencionei antes, Osamu Tezuka (Deus do Mangá) renovou o estilo do mangá nos anos 1940. Sendo fã de Takarazuká e das animações da Walt Disney, ele associou as ideias americanas de desenho nas próprias criações.
O Takarazuka Revue (宝塚歌劇団 Takarazuka Kagekidan) é um teatro japonês formado somente por mulheres, que interpretam papéis tanto masculinos (chamadas de otokoyaku, literalmente "papel masculino") quanto femininos (chamadas de musumeyaku, literalmente "papel de moça" ou "papel de filha"). O figurino e o cenário são excessivamente chamativos e as perfomances melodramáticas.
Foi fundado na cidade Takarazuka, na província Hyogo, em 1913 por Kobayashi Ichizo, presidente da Hankyu Railways. A cidade era o término da linha Hankyu de Osaka e famosa por suas fontes termais. Kobayashi criou o grupo de teatro para aumentar as vendas de bilhetes da linha de trens da cidade, promovendo apresentações musicais com dança de estilo ocidental.
Foi fundado na cidade Takarazuka, na província Hyogo, em 1913 por Kobayashi Ichizo, presidente da Hankyu Railways. A cidade era o término da linha Hankyu de Osaka e famosa por suas fontes termais. Kobayashi criou o grupo de teatro para aumentar as vendas de bilhetes da linha de trens da cidade, promovendo apresentações musicais com dança de estilo ocidental.
Sabendo disso, a resposta para a primeira questão é bem simples: os olhos grandes expressam as emoções dos personagens mesmo num quadrinho pequeno, facilitando a compreensão de imediato.
De acordo com o bom dicionário a onomatopéia é o "vocábulo cuja pronúncia lembra o som da coisa ou a voz do animal". Nas histórias em quadrinhos são escritas com letras caracterizadas em diversos estilos e tamanhos para compor o visual gráfico de uma página.
No mangá, as onomatopéias têm uma função um pouco diferenciada. São comumente usadas para representar os sons da natureza (chamadas giongo, 擬音語) e estados psicológicos e físicos dos personagens (chamadas de gitaigo, 擬態語), também podendo figurar os advérbios japoneses. Por exemplo, o latido de um cão é "wan wan" ( ◕ ∀ ◕ ) e o silêncio é representado por "shiii~n".
Tezuka importou também as representações visuais como as linhas contínuas de movimento e a alternância das figuras, geralmente personagens, se sobressaindo os quadros dando uma perspectiva mais realista.
Modo de leitura e formato
Observações e Pseudo-Bibliografia
- E-book Cultura Pop Japonesa - Histórias e Curiosidades, de Alexandre Nagado, Michel Matsuda e Rodrigo de Goes. Publicado em março de 2011. Está disponível para download no site Sushi POP, de Alexandre Nagado.
- Takarakuza History, Takarakuza Revue. (Em inglês)
- Takarakuza Revue, Wikipédia, a enciclopédia livre.
- Mangá, Nihongo Brasil.
- Onomatopéia, Michaelis - Moderno Dicionário da Língua Portuguesa.
- Giongo & Gitaigo - As onomatopéias japonesas, Blog do Roberto Tuji.
- Onomatopéias em japonês, Língua Japonesa.
Agradeço suas atenções, magníficos viajantes! Daremos uma pequena pausa para os vossos lanches e retornaremos daqui a poucos instantes.